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"Onde em nós a casa mora".

 

Após essa longa pandemia, com a chegada da vacina, se Deus quiser, tudo vai voltar ao normal. Mas por enquanto ainda não podemos sair em segurança (desculpa, sociedade, ainda não). Talvez fazer um programa ao ar livre, com umas quatro pessoas mais íntimas, não tenha tanto problema, mas ainda não me arrisco a grandes aglomerações, sobretudo, em lugares fechados. E, sendo assim, trago o "barzinho" para dentro de casa, afinal, ninguém é de ferro.

Isso me faz pensar em onde moramos, como habitamos as nossas casas, de que forma vivenciamos o nosso espaço. Lembro de numa frase do escritor Mia Couto, que diz: "O importante não é a casa onde moramos. Mas onde, em nós, a casa mora" (do livro "Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra"). Eu penso muito nesta frase, considero-a um pensamento suscetível a inúmeras e profundas reflexões. Lembro-me dela todas as vezes em que entro pela primeira vez na casa de alguém. Cada pessoa tem um jeito de morar, mas onde e como a nossa casa vive em nós?









Eu gosto de ficar em casa. Canso de dizer isso. Repito mil vezes o lema deste blogue, “Porque o melhor lugar do mundo é a nossa casa”. A minha casa vive em mim o tempo todo, aqui criei raízes. Eu penso na minha casa quando estou na rua, quando vejo um objeto de decoração, um móvel, um papel de parede... Quando viajo, sinto saudades da minha cama, da minha louça, das plantas, das almofadas, do cheiro da minha casa. Aqui ninguém sai sem um cafezinho com bolo, ou um vinho, uma cervejinha gelada. Na minha casa só entram pessoas muito especiais. A minha casa tem tanto de mim, tantas características minhas, tanta personalidade em tudo, que é como se eu mesma tivesse construído esse espaço, tijolo por tijolo.

Eu não a construí, infelizmente, meu pai comprou esta casa nos anos 80. Entretanto eu a construo dia após dia, cuidando dela. Cada comidinha gostosa que eu cozinho deixa as panelas mais bonitas. Toda vez que acendo uma vela ou um incenso a energia circula; se houver algo negativo, vai embora e deixa entrar toda vibração positiva da Espiritualidade superior. Em cada prece que faço dentro de casa, é com Deus que me conecto, meu pensamento voa alto, com meus pés fincados aqui. Os vinhos que tomo sozinha ou acompanhada brindam à alegria e à gratidão de ter um lugar onde eu me sinta tão feliz e para onde eu tenho tanta vontade de voltar.

A minha fachada precisa de uma pintura nova, que será concluída em breve. Quando olho para ela, sempre me vêm à memória a minha mãe na janela, chamando-nos para jantar. Neste quintal, que já foi infinito, brincamos de elástico, de pique, de queimado, cutucamos a mangueira, tantas vezes, eu e meus irmãos, e quando caía uma manga, era aquela correria para ver quem pegava primeiro. Eu tinha uma rede entre as pernas de uma banqueta que ficava no quarto da minha mãe, e nessa rede dormia minha boneca Emília, hoje este quarto é meu. Com tijolos, fizemos casinhas no quintal, fogãozinho. Aqui meus irmãos e eu tomamos muito banho de mangueira. À noite, eram dois os meus programas favoritos, ou ficava olhando as estrelas, ou lendo a obra de Monteiro Lobato, presente do meu pai. Os alicerces da minha vida foram construídos nos alicerces desta casa. Assim ela mora mais em mim do que eu nela.

Não existe morar sem liberdade. Aqui eu me sinto livre, ando para um lado e para outro, sou a Rainha do meu Estado; conheço toda a potência desta casa, ainda não totalmente desenvolvida porque os meus recursos financeiros são parcos. Conheço também todas as suas fragilidades, uma porta que não fecha direito, um descascadinho na parede ou o azulejo antiguinho do banheiro. Mas nada disso é problema, porque morar bem não é ter luxo, é olhar em volta e ver as suas referências, é sentir-se protegido e feliz em um ambiente, é receber as pessoas queridas com carinho e alegria, é orgulhar-se do ambiente que tem a nossa cara, é desejar sempre voltar para casa.



Besitos.

 


Jeito de morar

Ouvi da minha manicure:
“Flavia, você gosta de ler e escrever, gosta de música, faz colares e brincos com as suas mãos, você joga tarô, vai à Missa, sabe como imagino a sua casa?”


Respirei fundo… Ela continuou:
“Você deve morar numa tenda de seda, com cristais pendurados, cheia de plantas. A sua casa deve ter incenso de alfazema, deve ser cheia de quadros e livros. Com certeza tem uma mandala, ou outra coisa mística pendurada na parede. Você acende velas… E você ouve música quando vai cozinhar, né? Você tem cachorro, né, eu jurava que era um gato. E santo, você tem muito santo pela casa”.




Fiquei profundamente emocionada, e voltei-me para a questão da casa com personalidade, um tema que sempre me acompanhou.





A manicure nunca entrou na minha casa, entretanto, ela me conhece há algum tempo, e sabe um pouco dos meus gostos e afazeres. Ao descrever com exatidão, exceto pela tenda de seda, o meu jeito de morar, não apenas me chamou a atenção o quanto ela é observadora, mas também o quanto a minha casa reflete a minha personalidade.



Eu já escrevi muito sobre isso no blogue Casinha Bonitinha, contudo, a expressão minuciosa da manicure sobre a minha casa me surpreendeu. Cada pessoa tem seu jeito de morar (expressão que inventei e adoro), mas o que seria morar? Que elementos o definem?




Morar vai muito além de habitar um espaço. Morar é sentir-se pertencente a um lugar, perceber que somos felizes ali, que estamos seguros, que o ambiente nos faz bem e que preenche as nossas necessidades. E essas necessidades não são iguais para todos.


Uma família que se reúne para ver tevê precisa de uma sala com tevê. A minha sala não tem tevê. Eu moro sozinha, quase não vejo tevê, e, quando assisto a alguma coisa, é no meu quarto. Para mim, a sala, a enorme cozinha e a varanda são espaços de receber as pessoas e conversar. Esse é o meu jeito de morar. Muitas pessoas transformam varandas de apartamentos em “home office”, pois precisam de um cantinho para trabalhar e não há como dispor desse ambiente em outros cômodos da casa.


O jeito de cada um morar é muito particular, bastante subjetivo, e não se restringe à disposição de ambientes e móveis. Está relacionado à familiaridade com a casa, à intimidade com ela. Eu cuido da minha casa? Ela cuida de mim, acolhendo-me, quando chego da rua? Ela revela particularidades minhas? Eu escolho quem entra na minha casa, quem tem acesso à minha privacidade?





Já ouvi de alguns amigos próximos que a minha casa tem uma energia positiva, uma “vibe” de paz; já ouvi até “sua casa é boa pra dormir”, o que muito me honra, pois nós só dormimos bem quando estamos seguros. Eu realmente sinto que pertenço a esta casa de onde escrevo agora. E essa sensação de pertencimento vem, certamente, do fato de ela ter a minha cara, revelar as minhas idiossincrasias, e toda a minha construção como ser humano. A decoração tem um papel essencial nesse processo; quadros, livros, discos, plantas, xícaras, “toy art”, revistas, mobília ou a nossa cor favorita na parede podem ajudar a construir esse pertencimento.





Uma casa não precisa ser luxuosa, ela precisa ser amada, cuidada, mimada de vez em quando. É uma delícia ter para onde voltar, chegar e não querer mais sair.

Uma casa precisa ser um lar, para que a gente seja feliz

Acho que nunca fiquei tanto tempo longe daqui. A ascensão do Instagram, hoje considerado blogue por muita gente, a criação da minha loja virtual de acessórios femininos, uma profunda crise de depressão, uma separação traumática, um relacionamento abusivo, enfim, foram muitos os fatores que me afastaram deste blogue, que criei em 2010 (meu Deus! vamos fazer 10 anos!), porque eu vivia angustiada por viver em uma casa que não tinha nada a ver comigo, um espaço que eu queria modificar e imprimir personalidade, mas não tinha forças para fazê-lo sozinha. 






Na verdade, acho que esta é a primeira vez que escrevo sobre as razões pelas quais eu criei o blogue. Eu tinha sim o interesse de escrever sobre Decoração, porém, era mais do que isso: era o desejo de escrever sobre o ato de morar, o desejo era morar em uma casa que me fizesse bem. Eu morava na época na mesma casa em que moro hoje, contudo, hoje ela tem a minha cara, embora estejam faltando alguns detalhes ainda. Hoje eu vivo em um ambiente harmônico, com personalidade, mas quando eu resolvi escrever o Casinha Bonitinha, eu estava em busca de identidade. 




Vindo de um primeiro casamento em que o meu apartamento pouco ou nada refletia a minha imagem, porque tudo era escolha do ex marido, fui morar com minha mãe. Eu estava doente. Minha mãe me acolheu e cuidou de mim. Eu vivia com o então marido em um apartamento bom, mas para onde eu nunca queria voltar. O relacionamento era muito opressor, principalmente depois que a filha dele foi morar conosco. Eu não podia decidir nada, nem o que fazer num domingo de manhã, nem mesmo trocar almofadas porque ele pouco ou nada gostava de estampas. Plantas em casa nem pensar, a não ser que a menina quisesse. O pior foi começar a odiar a minha casa por conta da terceira pessoa, que vivia ali, tomando o espaço cada vez mais, de inúmeras formas. Não quero falar sobre o casamento em si, pois isso é algo superado, mas sobre o ato de morar. Toda essa opressão foi me afastando da minha própria casa e me fazendo adoecer.






No segundo casamento, o marido veio morar nesta casa onde moro hoje. Veio assim, sem mais nem menos. Veio sem dizer que vinha (eu precisei perguntar: você está morando aqui?). Apenas entrou e eu, apaixonada como estava, sentia sim, percebia sim aquele movimento, mas ia abafando aquilo dentro de mim, por medo de perder a pessoa que eu amava. Então eu abracei aquela ideia, comecei a fazer planos, porque a casa precisava de algumas reformas, depois percebi que, embora eu não vivesse sozinha, os planos eram só meus. Fui para a internet procurar referências, comprei muitas revistas de decoração e construção e comecei a sonhar. Então, criei o blogue.




Dois cachorros grandes dos quais eu cuidava sozinha, livros espalhados por toda a casa, roupas, revistas e jornais, cachimbos, bombinhas de asma, tudo ficava totalmente espalhado e, por mais que eu conversasse, nada mudava. Cada vez que eu lavava o quintal (e isso era diariamente, afinal era 2 cachorros), eu chorava, sofria uma angústia cortante, minha garganta "fechava", e eu não sabia se odiava o marido, os cachorros ou a mim mesma, por me permitir viver aquilo. A casa precisava de um muro novo, uma pintura nova, consertos no telhado e outros detalhes. Nada, absolutamente nada importava para ele, e eu me vi novamente sozinha nos meus planos de ter um lar agradável e com personalidade. É óbvio que eu, apoiada na terapia, arregacei as mangas e contratei pedreiro, pintor e eletricista para resolver os problemas. 





Hoje minha casa tem a minha cara. Eu moro em um ambiente do qual me orgulho porque eu cuido de cada detalhe. Tenho algumas plantas, quadrinhos nas paredes, cores em detalhes, luminárias e penduricalhos. Cada coisa tem o seu lugar, a bagunça acabou. Tenho um cachorrinho fofo e uma orquídea. Só faltam a pintura externa e um painel vertical de plantas. Tenho até um chuveirão no quintal. Ainda pretendo trocar o rack da sala por um novo, com pés palito, e comprar um lustre para o meu quarto.
O mais importante não é o que a casa tem, mas como eu me sinto bem aqui!!!!!! Como eu tenho vontade de voltar para casa!!!!!!!! Como gosto de receber minha família e meus amigos aqui!!!!!! Quem entra na minha casa, geralmente, diz: "sua casa é uma graça!", e a casa é tão simples, minha gente! Deve ser a minha alegria, o meu bem-estar, que acabam contagiando as pessoas. É o meu lugar, minha segurança. Minha casa é meu "bunker", meu porto seguro, meu espaço, minha intimidade. Gosto de ficar em casa, cuidar da casa, limpar, organizar, decorar do meu jeito. Não há como viver em um espaço com o qual eu não tenho identidade. Amo minha companhia, amo ficar em casa, porque a minha casa tem a minha cara. Meus quadros, meus livros, discos, vinhos, filmes, lembranças de viagens, tudo isso forma não só meu arcabouço referencial para a vida, mas também o meu aconchego. É em casa, e sozinha, que faço as minhas viagens interiores; mergulho bem fundo no sentido das minhas preferências, no simples fato de escolher a cor de uma almofada. Quem sou eu? Hoje toda a minha casa pode responder parte desta pergunta.

O famoso relógio de parede

Minha sogra sabe que eu adoro decoração e que amo cuidar da casa. Faz um tempinho, ela me presenteou com um relógio de parede muito charmoso.

Na verdade, eu não me lembro mais se foi um aniversário, ou um Natal... de tanto tempo que o relógio ficou guardado. Nem sei por que ele ficou na caixa durante tanto tempo. Como já falei em outro post, aqui , tenho minhas "inquietudes" em relação à casinha. Ah, mas isso não importa mais.

Enfim, o relógio foi para o seu lugar há 2 meses. O lugar do relógio não foi problema, porque, no fundo, eu já sabia para onde ele iria, e que efeito isso faria na decoração. E não é que... voilà




(O relógio visto da cozinha.)






(O relógio visto da sala.)

Foi uma das fotos mais bem curtidas e comentadas no Instagram do blogue. Não faltaram elogios, nem perguntas sobre onde encontrá-lo. Rolou até um "você me vende?". Hããã?? 

Preciso dizer que foi um dos presentes mais queridos que ganhei na vida?


Inquietudes

Amo minha casa. Amo mesmo, de verdade, isso não é clichê. Não é à toa que o lema deste bloguito é "porque o melhor lugar do mundo é a nossa casa". Sou daquelas que curte ficar só em casa, quietinha, tomar um cafezinho no sofá, cuidar das plantas...

Mas tenho lá minhas inquietudes. Gosto de trocar mantas, capas de almofadas, troco alguns móveis de lugar (algumas transformações aqui e aqui ) .


No fundo, eu queria ter umas 3 ou 4 casas fixas. Só para eu ter diferentes espaços para decorar. Uma com mezanino, outra com um varandão, uma terceira com janelas coloniais, outra com lareira, uma com um belo sótão... 

Alguém se identifica?







Gostei mais da segunda versão. Daqui a pouco eu mudo de novo.

Pequeno sim!

Cada vez mais os apartamentos estão menores. Percebo isso pelas propagandas das construtoras de empreendimentos imobiliários voltados para a classe média. Talvez seja porque as famílias estão menores (as pessoas tem menos filhos hoje em dia), ou porque passam menos tempo em casa (trabalho, estudo, academia, cursos), ou pelo custo mesmo.

Mas um espaço pequeno não precisa ser apertado. Nem é preciso gastar muito para decorar. Um toque de criatividade talvez seja a solução.






Um truque clássico para dar amplitude ao ambiente é usar cores claras na decoração. Mas a dica principal do cômodo acima é a abundante entrada da luz natural, que amplia o quarto. 







Nesta sala, mais uma vez, repetem-se as cores claras e a luz natural. Observou mais uma coisa? Poucos móveis! Nada de acumular muita coisa nem ocupar muito espaço.






Abrir a cozinha para a sala pode criar a ilusão de um ambiente maior. No caso acima, foi fundamental, pois a cozinha não tem janela. O balcão marca o espaço de refeições e o piso diferente delimita os espaços. Mas tome muito cuidado com frituras, caso você opte por cozinha aberta, porque o cheiro vai longe.







Sem espaço para muitos armários? Olha só o que uma escadinha charmosa faz por você!



Usar um espelho na parede dobra o espaço do ambiente. Disso todo o mundo sabe. Mas usá-lo de frente para a janela, como na foto, foi uma grande saída, pois ele reflete toda a luz natural que a sala de jantar recebe. 

Leia mais sobre ambientes pequenos, clicando aqui.


Imagens: Pinterest



Como decorar seu quarto sem gastar muito

O quarto é o lugar onde temos relaxamento pleno, sendo assim, além de um planejamento de decoração, o primordial nesse cômodo é o conforto. Pequenas mudanças nas cores, luzes, mobílias e papéis de paredes simples podem dar uma cara nova a seu quarto e torná-lo o seu cantinho favorito. E tudo isso pode ser feito sem gastar muito, usando dicas corretas.







Dentro do seu espaço, veja qual a melhor disposição dos elementos e assim passe para o projeto decorativo. Dê uma olhada no seu quarto para ver qual a real situação, uma nova pintura, uma nova cor fará toda a diferença no resultado final. Uma outra opção seria papel ou adesivo de parede, existente em várias cores, modelos e desenhos, hoje já encontrados em grandes lojas de departamentos e em lojas especializadas.

Outro item importante é a iluminação, que traz o aconchego do lugar. Encontramos no mercado várias opções com diferentes focos de luz, cores e estilos. Falando em foco, temos as arandelas e pendentes, que dão um toque especial.

A roupa de cama deve ser macia, suave e confortável, trazendo assim, uma sensação agradável. E não se esqueça do colchão, se o antigo continua em boas condições, não há necessidade de trocá-lo.


O mobiliário deve aproveitar ao máximo as peças boas já existentes, laqueando, lixando ou forrando as cabeceiras ou poltronas. Quadros e livros são objetos de valor afetivos e merecem um cantinho especial. As recordações, como fotografias, podem compor a decoração do quarto.






Outras matérias do Casinha Bonitinha sobre QUARTOS podem ser lidas aqui.






Economizar com reformas


Dependendo do estado do revestimento, apenas uma lixada, um verniz fosco, um tapete bem posicionado, já faz um diferencial.  É claro que nesta decoração o essencial é que se gaste o menos possível, mas se necessário um piso laminado ou vinílico, revestimento cerâmico, e carpetes podem ser uma saída para dar um novo ar ao cômodo.

As cortinas têm variados os modelos, texturas e tipos, a decisão depende do tipo de janela e do estilo do quarto, deixando ou não a luz natural entrar. Depois de tudo montado, coloque um vaso de flores naturais, algumas almofadas que combinem com o ambiente e deleite-se com seu novo espaço decorado.


Post colaborativo de Matheus Bertoluci

Imagens: Doce Melissa, Pinterest e Decor Fácil.

Minha sala, transformações II

Após um período sabático, voltei ontem a postar aqui. Eu gosto demais deste blogue, mas escrever demanda tempo, o que tem sido raro nos últimos meses, depois que criei a Dona Makakinha, uma marca de acessórios femininos.

Ontem falei um pouco das pequenas mudanças que tenho feito na minha sala pequenina, desde dezembro, quando ela ganhou uma pintura nova. É claro que eu vou fotografando tudo, sempre pensando em mostrar para vocês, queridos e fiéis leitores. 

Não sei na casa de vocês. Mas comigo decoração funciona assim: eu olho, testo, penso, rabisco um desenho, compro uma peça, depois outra, vou devagar. Meu marido, que não ligava muito para isso, hoje, gosta de olhar algumas imagens na internet, vai comigo às lojas de decoração e home centers, dá a opinião dele. Confesso que estou amando isso, afinal, a casa é nossa.

Aquela mesinha lateral linda que eu contei a vocês que comprei de uma amiga designer ganhou uma linda boneca africana. Foi presente de uma amiga muito querida, a Jacqueline. Ela comprou de um grande artesão de Salvador.



Além da boneca africana, fica na mesinha a réplica da Pietà, de Michelangelo, que eu ganhei de aniversário há muitos anos, de outro amigo, muito querido, de quem morro de saudades, o Kebinho. É uma das coisas mais bonitas que tenho em casa. Essa luminária será trocada em breve (não reparem, tá, ela é velhinha, mas como não tenho outra, ela fica aí mesmo, porque eu amo uma luz indireta na sala).

Com a chegada do Byron, meu gatinho filhote, que apareceu no meu portão miando desesperado de fome e resolvemos adotá-lo, o sofá vive com mantas. Ora uso manta clara, lisa, uma marfim que eu tenho, ora essa estampada na foto abaixo. Descobrimos um spray educador para cães e gatos, mas, honestamente, é preciso aplicar umas 3 vezes por dia para fazer efeito. Não me importo que o Byron sente no sofá, porém, não vou permitir que ele o destrua.





O Cristo na parede é o xodó do meu marido. Eu AMO este Cristo. Foi presente de um grande amigo nosso, o Antônio. Eu sou meio mística, adoro tudo o que se refere à fé e tenho grande curiosidade nos aspectos culturais de todas as religiões. Fui católica durante 42 anos e atualmente estou estudando e experimentando o Espiritismo Kardecista, ou seja, continuo cristã. Nesta parede eu ia colocar outros quadros, para meu marido me convenceu de que o Cristo bastava. E basta mesmo.

E não é que a plantinha voltou para dentro de casa? Coisa boa a presença do verde!!!! 



Como eu escrevi no post anterior, as cortinas serão instaladas no próximo sábado. Estou até pensando em como vou ficar sem essa luz natural!!!!!

Outro cantinho que sofreu intervenção foi o da mesa lateral feita pelo meu padrasto. Vejam:




A parede da mesinha estava muito vazia. Optei por esses acrílicos decorativos lindos da MUDO MINHA CASA. Vejam que vida a parede ganhou! Eles são leves, resistentes e fáceis de prender na parede; eu usei fita banana. A MUDO MINHA CASA merece um post falando apenas sobre ela. Trata-se de uma loja de artigos decorativos lindos, adesivos, acrílicos, papéis de parede, posters e muito mais, para todos os ambientes da casa. A loja tem preços ótimos, é de confiança, entrega direitinho e o produto vem muito bem embalado, para evitar que seja danificado. 

A mesa feita pelo meu padrasto ainda vai ganhar uns retoques, como tinha, um tampo espelhado e uma nova luminária. Eu vou mostrar aqui, assim que estiver pronta.


Minha sala, transformações I

Desde que fiz uma pintura na minha sala, em dezembro, ainda estou às voltas com a escolha de objetos decorativos. Não gosto de escolher nada com pressa para não comprar coisas por impulso, que depois acabam sendo inúteis.

Os leitores deste blogue sabem que eu sou adepta do reaproveitamento, da simplicidade, do conforto sem luxo (num país tão desigual como o nosso, acho até cafona esbanjar dinheiro). 

Eu sou muito ligada à história das coisas: tenho uma mesa, por exemplo, que tem 50 anos, pelo menos. Foi da minha avó. Guardo uma foto aos 3 anos de idade, sentada à mesa, tomando sopa com meus primos. Hoje eu tenho 44. A mesa está inteira, absolutamente, intacta.

Mas vamos falar da sala. Minha sala é bem pequena, mas isso não é um problema para uma casa onde mora apenas um casal. Quando terminou a pintura, logo começaram os festejos de Natal e eu acabei decorando alguns cantinhos com detalhes natalinos:



Foi tudo improvisado. Todos os enfeites eu já tinha. A mesinha no canto do sofá foi feita pelo meu padrasto. Ele tem 83 anos!!! Essa mesa tem imenso valor para mim. Vou colocar nela um tampo espelhado e pintar a madeira. Ainda não decidi a cor.

A mesa-bandeja eu bati o olho e fiquei apaixonada. Comprei de uma amiga, designer de interiores, que estava desapegando dessa belezura, com tampo de mosaico, devido à mudança para um apartamento novo.

Após as festas, veio aquele vazio... Eu pensei em comprar muita coisa, mas não consegui me desfazer de outras. Até hoje ainda estou decorando a sala. Só ontem compramos as cortinas (meu marido opinou na escolha, o que foi muito legal, porque geralmente ele é meio desligado dessas coisas). O sofá foi presente do meu pai.





O que colocar no sofá? Quantas almofadas? Com ou sem manta? Ele é um sofá de 3 lugares bem espaçoso, com 2,10m de comprimento. Por um tempo fiquei com essas duas opções acima.

E os pufes? Eu adoro esses pufes quadradinhos porque sempre dá pra acomodar mais alguém na sala, para um bate-papo. E a plantinha? Coloco verde dentro de casa ou não? Foi outro ponto que demorei a decidir. E hoje, com a chegada do Byron, nosso gatinho filhote, a planta votou para a varanda, porque ele certamente espalharia a terra pela casa. 







Primeiro os pufes ficaram num cantinho com a planta. Quando meu marido trouxe a cadeira de balanço do quarto para a sala, os pufes ganharam outro espaço. E minha mesa linda também mudou de lugar. Nestas últimas fotos, já tínhamos comprado um tapete (provisório, rsrs).

Na foto abaixo, vou mostrar um panorama geral, antes da chegada do Byron:





As paredes aqui continuavam vazias. Mas, gente, mudou muita coisa. Mas isso é assunto para um post semana que vem. Vou arrumar a sala, fotografar e mostrar tudinho aqui.

A luz natural é tão boa, que dá pena colocar uma cortina, mas já compramos e elas serão instaladas neste sábado.

E os quadrinhos também estão, aos poucos, sendo instalados.

Este espelho é de madeira maciça. Ganhei de uma amiga muito querida. Está no chão, do outro lado do sofá, por ora, enquanto não decidimos onde colocá-lo. Confesso que adorei assim.



Já falei várias vezes aqui: casa tem de ter personalidade, sua decoração precisa mostrar quem você é, falar dos seus gostos, da sua história. Não há nada mais frio do que uma casa com cara de showroom.

5 sofás ideais para ambientes pequenos





Você também pode ler aqui outras dicas de decoração para salas, que já publicamos.


Para quem mora em um apartamento compacto, os cuidados com a decoração merecem atenção especial afinal, a falta de planejamento pode fazer com que um simples móvel sobrecarregue um ambiente, fazendo com que transmita a sensação de ser menor. Por isso, na hora de compor sua sala de estar, a principal preocupação deve ser escolher muito bem um item fundamental neste cômodo: o sofá!

Se você tem dúvidas sobre como escolher um móvel perfeito e que valorize a sua sala de estar do seu apartamento, então confira essas dicas de sofás que são ideais para ambientes pequenos!
 
                 


1 - Sofá com 2 lugares



 A primeira dica para você definir o sofá ideal para a sua sala de estar pequena é não comprar algo que ocupe praticamente todo o espaço que possui. Portanto, no lugar de procurar sofás com três lugares ou mais, que tal optar por um mais compacto, como um com dois lugares?


 
Assim, você tem certeza que o sofá vai caber no ambiente, deixando espaço suficiente para a circulação. Além disso, se precisar de mais lugares para sentar, você é possível complementar com bancos, pufes e até mesmo uma pequena poltrona, se couber.
  
2 - Sofá sem braços



Quem mora em um apartamento pequeno sabe que uma das principais regras da decoração é utilizar truques para deixar  o ambiente com o aspecto mais amplo visualmente visualmente. No caso dos sofás, é possível fazer isso ao adquirir modelos sem braços, que trazem   sensação de amplitude, uma vez que não criam barreiras visuais.









3 - Sofá de cor neutra




Por falar em dicas para aumentar a sensação de espaço, não podemos esquecer um dos truques mais clássicos: apostar em cores claras e neutras! Além de deixar o ambiente com um aspecto clean e moderno, um sofá em tom neutro traz leveza para a decoração e permite que você brinque com padrões e cores nos demais objetos decorativos. Pode ser uma almofada estampada, um quadro descolado ou um abajur colorido ao lado do sofá, por exemplo.










4- Sofá com Chaise



Tratando-se de um sofá, não podemos esquecer da sua principal função: o conforto! Por isso, se você costuma utilizar bastante a sala para assistir TV ou descansar após um dia cheio, uma dica legal é adquirir um sofá com chaise, que permite que você se estique e relaxe à vontade.






















Aqui é preciso ter atenção na hora de escolher o modelo certo e garantir que a chaise seja retrátil, assim você pode recolhê-la após o uso e continuar com espaço no cômodo.




5 - Sofá-cama




Seguindo o mesmo raciocínio da dica acima, um outro meio de otimizar espaço em uma sala de estar compacta é investir no sofá-cama. A vantagem dessa peça retrátil é que, como o nome já indica, você pode utilizá-lo normalmente durante o dia e, quando necessário, transformá-lo em uma cama. Uma forma prática de acomodar as visitas!




 



               




Gostou das dicas? Com alguns truques na manga e um bom planejamento, você consegue comprar um modelo de sofá que atende às suas necessidades e que fica perfeito até nos menores ambientes!











Imagens: Pinterest
 




 
 


 





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